BEBERAGEM

Não me permita que a fome me mate

Nem me deixe sedento e tão escarlate,

Porque o sangue não coagula e morro,

Por isso meu espírito vagueará de novo

E ficará perdido dentre frias nebulosas...

Não me permita que o silêncio me tolha,

Pois diante do vozerio da turba a escolha

Se faz mediante as horas ainda dengosas

E dos cálices das bebidas assaz capitosas...

Bebamos do outono, a polpa das folhas!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 10/02/2019
Código do texto: T6571881
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