O Tráfego do Descenso

Fábulas entrecortam a súbita deidade de meu retrocesso

Assinaturas insinuam as preconizações do descenso

Trafego nas baladas do destino

Supostos adjuntos interferem no fonema da ligação humana

Recíprocos versos detenham o castiçal

Interligado pelas fagulhas do medo

Viscosos devaneios humanos descentralizam

O enigma de meu traquejo repugnante de minha alucinação

Sepulto as vozes de meu desejo

Intercalando fonemas no palco de minha hereditariedade

Declaro guerra na recessão instigada

Pela repaginação do prazer

Fábulas anarquizam o procedimento de minha derrota

Intercalo presságios no galgar da restituição

Da topografia da ascensão

Palácios sugerem a bonança de um Rei

Que depredam seu exímio enigma

No meticular esquema de minha exímia alucinação

Sons trepidam na faceta conjugal da morte

Ensoberbeço facetas no gameta da ilusão

Parábolas designam o sistema de minha justiça

Incautos sobrepujam a temporose do desejo

Alucino com as parábolas do córtice angular

Do complexo infindável humano

Estagno a clara acefalia do acaso

Destrincho incitadas dissidências

No meio caótico de minha vitória

Como salutar desdenhos no meio ininterrupto do sofrimento?

Veja o castiçal do descanso se abrindo

E minha alma nocauteando ascensão da dor

Condados de misericórdia não abrasam o segmento da razão

Pare e me veja desfilar a falsa conversão da arbitrariedade

No fonema evasivo de meus sonhos

Tudo se evade pelo dissidente atraso do desejo

Inquebráveis gestos derrubam o estratosférico desejo

Do adjunto da misericórdia

Subo nas paredes congelando o jugo desonroso

De minha consciência racional

Devaneio o perigo intermitentemente contido

O desdenho da força suspendendo

As hastes do calabouço sem fim

Parábolas chicoteiam o condado da alucinação

Desdenhando preces no jugo abrasivo da misericórdia

Incautas dissensões enaltecem o repugno do desejo

Intercalo divisões na nuclear sabotagem do prazer

Anedotas corroem as partituras da vida

Respingo no atrofiamento anafilático de minha razão

Sabotando iníquas linguagens do prazer oculto

Instigado pela minha boca

No veneno do fardamento antigo

Satirizado pelo assígnio complexo de minha resistência

Falhas não sintetizam o labor da verdade

Insiro meus pensamentos pela ponta de um Danúbio

Intercalando meus resquícios na fornicação da dor