Conclusão
Sopraram em meus ouvidos
os ruídos do tempo vão.
As runas antigas diziam
que nem todo amor do mundo
pode consertar a situação.
Não é tão triste quanto viver sozinho,
nem tão feliz quanto amar alguém,
estar no lugar errado, talvez,
poderia ser uma solução.
Não chorarei mais as lágrimas de sangue
nem deixarei que me vejam humilhado
serei forte como os alicerçes
que seguram tua forte estrutura
e que fulguram tua abstração.
Mudaram as estações do ano
e cá estou, sem paisagens pra olhar
o medo escurece a vista
e além das barreiras contruidas
por minha mente doentia,
já não posso enxergar.
Farei uma breve pausa
para que o ar encha meus pulmões
monotonia preenchendo os espaços
que tão brancos e vazios
se escurecem ao me ver
tenho medo de tanta coisa
mas o que mais me amedronta
é meu medo de viver!