Sempre

O de sempre

Parvor amor passageiro

Que abre as portas da verdade

Pensamentos tão distantes

Não separa sexo nem idade

Parvo amor de tolo

Que não teme as paginas tristes

Que morre e cresce de novo

Vivo nesse amor inconsciente

Mas não sei se a amiga o sente

Vou nessa estrada ruidosa

Ouvindo lobos uivando sem parar

-Não relaxe, ela é maldosa

E esse vai e vêm de grades

De grades de idéias e percepções

Fere meu íntimo

Fere o corpo e a alma do amante

Que sabendo da morte

Segue adiante

Alexandre Matos
Enviado por Alexandre Matos em 19/09/2007
Código do texto: T659273