Pássaro Árvore
 

 
Não espere que eu me fixe
em canteiro que me plantei
ou fui plantado.
 
Eu plano.
Eu voo.
E pouso em outro solo.
Extraio o que posso
e eu sugo ao máximo.
Não me queira segurar.
 
Vem o vento e crio asas
ou cipselas feito semente  
de dente-de-leão
ou paina de frondosa paineira.
Inflo-me e vou-me dali.
Eu voo.
 
Sou ave de raízes.
Transplanto-me.
Se eu voo, depois eu me fixo.
 
Sou árvore de asas.
Prendo-me ao solo com raízes.

Em seguida  inflo-me e  voo dali.
 

 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 03/03/2019
Poemas Profanos (e Sacro, quase)
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 09/03/2019
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