Cá te espero
Cá te espero
Com um verso
Que cala e ferve
Cá te espero
Nas nuances
Que desvanecem
No peito a fibra
E no corpo a febre
Em cada pulso
Em cada poro da derme
A esperar como quem grita
Tão alto como se quisesse
Fundir ao chão
E à terra
No poema que canto
Na saudade que espera