Soneto IV

Pode-se dizer que há em ti

O Diabo que de mim se apodera

És tão maldito, de vera

Quanto eu e a quem está aqui.

Não fujas do que és real

Não seja tão falso assim

Sabe que o que tem dentro de mim

Tem em você, e eu o chamo de mal.

És maldito e és sarcástico

Foste como eu, amaldiçoado

É normal e é fantástico.

Com a maldição andando ao lado

Não se finja de apático

Vira-te, maldito, e segue calado.