O Não Poema

onde - o que me diz -

onde está o que se satura de mim?

e gosto da frivolidade de todas as coisas,

mas o poema é banal

porque ando espesso, espesso de mim

e comum porque não sei dizer comum

escuto, é opaco, o tempo, agônico

partir - lacônico

Jeronimo Collares
Enviado por Jeronimo Collares em 14/03/2019
Reeditado em 14/03/2019
Código do texto: T6597463
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