Teia Celeste

Cintilam sonhos em nuvens de algodão.

E nas imagens de faz de conta

Os monstros que a infância alimentou,

se reúnem naquele céu pouco configurado:

um infinito de indagações.

A aura escorregadia enfeita a alma,

E com laçarotes coloridos cerra a caixa das emoções.

A luminosidade,

garantia dos astros (habitantes da inquieta mente),

clareiam a vontade disfarçada de possibilidade.

E na ambição de ser e ter,

se reúnem os meteoros içados pelo propósito,

mesmo que se conheça o alvo,

mas não se controle as fatalidades da trajetória.

E os sonhos se envolvem nessa teia celeste,

grudando e desgrudando,

desmanchando e tecendo,

Sabotando e ascendendo,

até que algo se realize,

ou que se realize naquilo que descobriu.

Não se controla tudo, nem sempre...

Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 29/03/2019
Reeditado em 29/03/2019
Código do texto: T6610852
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