Um Amanhã para dois.

Já não sei o que fazer

Quando vejo você...

A vista escureçe,

A boca seca,

O corpo agita

E a mente desgoverna.

Em poucas palavras me apoio.

A minha emoção turva o pensamento.

Você é o primeiro mandamento de tudo o que sei...

Não posso ficar na insanidade da vida,

Buscando passar, apenas, entre relatos e loucuras vivas,sem você como razão.

Nunca terei um norte

E se não fomentar a sorte,

Bem cedo perderei você.

Eu sei, eu sei e como sei as feridas, que socorre os ouvidos.

Em mim já não aguento ver tuas dores,

Já não aguento o frio, que sopra em minha face e as tuas

Lágrimas que cobrem as minhas vestes.

O meu sentimento é certo,

Mas o meu veneno é cego...

Assim vou te matando e morrendo lentamente.

Se a esperança de um futuro é impar, não tenho o que dizer,

Pois que o meu coração está sem forças.

Temo só no egoismo das horas,que me são letais, para definir

Me perder sem tua face,

Sem teu colo... e no vale das angustias e das tristezas agudas

Perder de vez o teu amor,

Perder de eternamente o teu amor... e morrer.

Apartais de mim esses pensamentos,

Pois foram profundo concertos aquelas noites de prazer.

Por que querer o fim se o início ainda vai começar.

Ah! o dia irá acordar e você estará ao meu lado para recomeçar.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 20/09/2007
Código do texto: T661191
Classificação de conteúdo: seguro