Sertaneja distante

Sinto tua falta

De novo e sempre

Meu sertão

Quando lembro do teu povo

Teu cheiro de mato seco

Recebendo a chuva

Do dia quente e noite frienta

Café com conversa passando o tempo.

Sinto tua falta

De novo e sempre

Meu sertão

De levantar e do leite quente

Do pão dormido

Buchada e bode cozido

Cuscuz e arroz mexido

Povo junto no pau de arara

E cantoria de rezador.

Como sinto, muita falta

Sempre e de novo e de novo

Do meu sertão

Do ar puro e seguro

Que lá eu sinto

Do umbu e da manga

Que chupava embaixo do pé

Alfinin, quebra queixo e puxa puxa

Falta sinto,

Mais ainda é a vontade de voltar.

Ionara Lima

Ionara Lima
Enviado por Ionara Lima em 31/03/2019
Código do texto: T6612218
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