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Sob luz tênue vou navegando

Em rochas frias como meus olhos

Estou despindo-me em sinfonia

Um tom pasmo, uma nota faltando

Nada completa o alento que desliza

Um dó ré mi falso em alerta

Pois, sou alma que flerta

Ao acaso do cinza dia

Eis o silêncio corrompendo minha sina

Uma música triste e cristalina

Vou tangendo a embriaguez dos loucos

Eu que um dia voei sobre vulcões

A longa noite abraça-me aos poucos

Queria ser o fim de um planeta

Sábio e decadente como um cometa

Partindo para os vários finais...