O matuto e o parapente

Lá vem aqueles homem

Que vem lá da capitá

Quer fazer nós de besta

Com mania de voar.

Sobe a serra e vai pro céu

Deixando nós abismado

Nós fica a oiar pra riba

Com o pescoço entortado.

Voa iguá passarim

Com aqueles pano colorido

Pendurado nós cordão

Saem a cortar o vento

E guiando com as mão.

Sobe uma artura da peste

Nós fica feito abestado

Sem saber o que acontece.

Só as mão de Deus segura.

Fazer tá maluquice

Como aquelas criatura

Eu num tem corage não.

Deus tem coisa pra fazer,

Se eu tiver dipindurado

E ele esquecer de mim

Me arrebento no chão.

poema à Aratanha.

Luiz Viana
Enviado por Luiz Viana em 02/04/2019
Código do texto: T6613736
Classificação de conteúdo: seguro