ATÉ QUE PARE O VENTO

Oi gente. Tudo ok com vocês? Tomara que estejam melhores do que eu. Estou de volta aqui e preparando algumas coisas legais para publicar. Já faz tempo desde a última vez que nos encontramos, não é? E eu acho que decepcionei vocês com minha última publicação ( o homem lá fora ) não é verdade? Bem, peço desculpas, mas nem tudo é perfeito nessa vida ( aliás, nada é perfeito, perfeição não existe ) e as coisas são o que são; aquela história é daquele jeito, tem aquele final e não há nada que possamos fazer para mudar isso. O que podemos fazer é seguir em frente. Como eu disse, estou preparando algumas coisas para publicar aqui. Na verdade são coisas antigas, que eu escrevi há longos anos atrás e que resolvi reescrever. Muito em breve vou publicar um e livro de contos que eu escrevi em 2000. São contos de terror e você já sabe como são as coisas com o terror, não é? Nem sempre a coisa termina como a gente quer.

Mas ainda falta alguns ajustes antes de publicar a coisa e enquanto isso não acontece gostaria de compartilhar com vocês um pouco de poesia. Eu espero sinceramente que gostem.

Antes de sair de cena, quero agradecer a todos os que gentilmente lêem as minhas obras aqui no recanto e não somente aos que lêem mas também aos que perdem seu tempo comentando. Eu nem sempre respondo ( e isso é um vício chato que tenho ) mas pode crer que leio cada um deles.

Obrigado mesmo, de coração.

Eis aí então a poesia.

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Até que pare o vento

vou seguindo meus caminhos

de noite, sozinho, ao relento

retirando os espinhos

que se cravaram em meus pés

que se prenderam à carne

A concequencia do revéz

que a vida veio dar-me

Até que pare o vento

vou andando na estrada

Cançado, paro e sento

da vida espero nada

Os sonhos que sonhei

desvaneceram na noite triste

e a vida que imaginei

sei que não existe

Até que pare o vento

vou tentando proceguir

procurando um alento

onde não pode existir

A vida é mesmo assim

eu já devia bem saber

Logo se chega ao fim

só resta então morrer

Mas haverá um renovo

na planta um rebento

Eu vou tentar de novo

até que pare o vento

Luis Fernando Alvez
Enviado por Luis Fernando Alvez em 08/04/2019
Código do texto: T6618480
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