Quando as águas são fartas, eu amo ao fundo dos olhos.
Guardo um pensamento dentro de um livro, tempo afora. Leio silêncios. Neles consumo um amor levitante cujo sangue pertence o pulso da minha vida !
Nos cabelos um laço de brisas enfeita os pensamentos. Flores de maio deságuam em renda no dorso, como pérolas brutais, como alegrias !
Espantosa e bárbara, a vida cresce veloz sob um relógio sem ponteiros. E eu, que só me reconheço na paz da liberdade, acendo com essas asas de sonhar !
Então te peço - Não me chames. Não me acordes. 
Não me perguntes a que distância fica o céu, quando nasço assim, respirando estrelas .


 




DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 11/04/2019
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