SEXTO SENTIDO
Por dentro do dialeto dos fantasmas do verso.
Entre caminhos perceptivos do breve momento
em meio aos porões nos breus do pensamento.
Sobre a antena. Sobre a frequência. Sob o eco
que ressoa pelas paredes oblíquas do cérebro
e dos impulsos elétricos nesta gênese direta
quase entre o que nunca espera-se, e o poeta,
num raro espanto. Mas não há luz na caverna.
Um sopro do futuro veloz da palavra. Um link.
Uma abstração quase lívida. Um print invisível.