estrela flamejante

a felicidade é como o vinho que embriaga nossa alma com uma bebedeira passageira

quando o sol perde o brilho no equinocio do delirio

vemos que tomamos do veneno de tempo

e o que era e já não é mais nos faz desejar algo mais

no entanto é mais sem a sombra de não ser

nem o escuro em viver

nem as delicias do prazer

nem a vida ao viver

nem a morte ao morrer

nem a lagrima a nascer

nem o sorriso se perder

nem o mar nos afogar

nem a luz nos cegar

o brilho de morrer é o brilho de nascer

a estrela arde em nossas testas em caminhos tortos e distintos cheio de labirintos

quando o odio odiou surgiu o amor

um sentimento contagioso que nos devora por dentro

o reverso da dor

e a chama que flameja a estrela em nosso interior

A. Gust

a gust
Enviado por a gust em 18/04/2019
Código do texto: T6626950
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