A Aurora na Penumbral Aquisição das Estrelas
As palavras condensam seu eixo na protuberação da aurora
E o meu coração despista a caligrafia intermitente da solidão
Abro asas na alma escritural da noite e os meus trejeitos destituem o fonema da ilusão
Quero estar cingido de amor na hora da desolação
O mundo não receberá mais um dia
Como contentamento estarei junto ás tuas memórias
Recebo a permissão de estar unido pelos gametas intermites da fé
Palavras alforjam a sedentária imagem de meu desassossego na imensidão longínqua das estrelas
Permaneço inabalável pelas colunas da reflexão vilipendiado pela aristocracia da saudade
Como intermediar ilusões se o regojizo passa pelos meus pés?
Afogado em um mar sangrio, meu coração pupila o segregamento do destino
Vertigens labaredam o oxigênio de fogo infectado pela constelação da madrugal da noite
Verdades se escondem na jaula da solidão e a melancolia se dispersa no náufrago da luz
Minhas palavras, meu destino, minha história, escondem a prática insaciável do sucesso
Na tempestuosa aniquilação de minha honra onde sigo em frente até as veredas do desconhecido
Córtices caracterizam os sóis que saem da minha boca na longévula redenção da manhã
Preparo minhas armadilhas no calabouço intra-secular da justiça
Enfadonho meus algoritmos na porta da emoção
Destituindo assim a alforria introjetada do suspense
Pois regojizo no parlamento insano de minha hombridade no desvio exponencial da verdade
Sequencio a solidez das hastes miraculosas na imensidão celeste da manhã
Esperando algum sossego na matriz desencadeante do paraíso introspectivo da alma