UM PÁSSARO EM MIM.
Um pássaro se apoderou
de mim,
está em meu peito e não quer voar,
suas asas um grito rouco
no estado frio d'minha alma,
varam madrugadas frias,
baforam divagações infernais,
acendem varias estrelas,
apagam-as intencionais,
um pássaro em mim sem gorgeio,
me atravessa em temporais,
quer voar, não dá, a gaiola
do meu peito é cárcere sepulcral,
digo a ele, voe , ganhe o mundo,
ele nem resposta me dá,
é um pássaro atrevido,
que só quer me judiar,
mas quando o dia nasce,
esse pássaro adormece, distrai
com o dia louco,
coloca vinhos nas taças,
bebi as brisa da manhã,
deseja as prostitutas,
come e bebe vicius sociais,
canta um canto lastimável,
briga no teu silêncio,
me deixa a descançar,
a tarde toma coragem,
começa me relembrar, que a noite
vai ser imensa,
para voos infernais,
e quando nasce uma estrela,
logo me crava o punhal,
me traz uma frase de amor,
faz meu sangue circular,
então lhe abro todas as portas,
mas ele , não quer voar,
espera uma outra manhã
para brincar de me libertar,
o pássaro e sou eu também,
que nesse louco vaivém,
vai vendo a vida passar.
Um pássaro se apoderou
de mim,
está em meu peito e não quer voar,
suas asas um grito rouco
no estado frio d'minha alma,
varam madrugadas frias,
baforam divagações infernais,
acendem varias estrelas,
apagam-as intencionais,
um pássaro em mim sem gorgeio,
me atravessa em temporais,
quer voar, não dá, a gaiola
do meu peito é cárcere sepulcral,
digo a ele, voe , ganhe o mundo,
ele nem resposta me dá,
é um pássaro atrevido,
que só quer me judiar,
mas quando o dia nasce,
esse pássaro adormece, distrai
com o dia louco,
coloca vinhos nas taças,
bebi as brisa da manhã,
deseja as prostitutas,
come e bebe vicius sociais,
canta um canto lastimável,
briga no teu silêncio,
me deixa a descançar,
a tarde toma coragem,
começa me relembrar, que a noite
vai ser imensa,
para voos infernais,
e quando nasce uma estrela,
logo me crava o punhal,
me traz uma frase de amor,
faz meu sangue circular,
então lhe abro todas as portas,
mas ele , não quer voar,
espera uma outra manhã
para brincar de me libertar,
o pássaro e sou eu também,
que nesse louco vaivém,
vai vendo a vida passar.