O Resvalar Apoteótico da Esperança

Despisto minha intenção na cartilha cristalizada do desejo

Fatos oxidam a partitura coexistente de minha memória

Sinto o desejo de redesenhar no calor dissidente do respingo de meu presságio

Confissões retomam a palavra onipotente do destino

Seguramente enuncio minhas visões nas concórdias da fé

Como pactuar meu destino de insanas visões nas métricas da saudade

Desperto na hora do destituir da aurora na enunciação do desejo nas honras do destino

Conforto meu coração na sublimação da aurora esperando encontrar respostas

Na intemperose salutar do futuro onde o secularismo incide na colônia da escuridão

Espero desmistificar minhas facetas na colocação trépida do descaso na alforria do meu imaginário

Adjacentes intermeios conjecturam a intermitência da dor na alegoria ressonante do desejo

Enuncio minhas respostas no agravante de minhas desilusões no conforto do descaso

Vivo conformado por uma espécie de amor que habita em minha alma

Meus olhos regozijam na sua presença onde contraponho meus excessos na alforria do destino

Enuncio o fonema trépido da destemperança na congratulação inexpressiva de minha esperança

Afoitado pelo calabouço insano de minha honra faleço na redoma condizente da fé

Destituo meu pesar no confisco hereditário da vanglória enjaulada pela castidade abrupta do incomum

Facetas confiscam a alforria insana do medo no desejo desembocado pela faceta insana do inaceitável

Repouso na margem lúcida das mágoas exacerbadas que confiscam meu destino

Espero encontrar alguma honra no findar de minha jornada

Reaqueço minha alma na solidez abrasiva da manhã tentando encontrar respostas

Na solidez invasiva da desolação onde busco a faceta de minha alma

Na outorgação pálida do desejo que confraterna meus sonhos na solicitude apoteótica do desejo