RÉSTIAS DE UNIVERSOS PARALELOS

Amarramentos,

Solturas.

Agarramentos, Grilhões, correntes,

Torturas. Brisas aquietantes,

Sopros de gente, Atados nós

Ser na essência Silêncios errantes. Sobre o bem maior.

Finitude, Enfim, sós,

Senescência, Na materialidade Soneto de cor.

Decrepitude. Mão de tinta

Sobre nódoas, verdades,

O que se sinta... Os baús de ossos

Esgarçam-se fios tecidos Foram deles,

Pelo poderoso tear. Laços tênues,demanda Foram nossos, Ânsia por espaço próprio, De um mundo mutante, Somente colher-

Como a de fumar ópio. Busca-se salamandras, lhes.

Como a de fumar ópio. Busca-se salamandras,

Acha-se diamantes.

O desenlace

Sempre suave-

Espaço que espace

Para a nave.

NOTA: Este poema deveria ser formatado com colunas lado a lado, daria melhor ideia de universos paralelos, mas acredito que. se eles existem, os acontecimentos reverberam de um mundo para outro, de um modo tal que não se repetem, ao menos não exatamente.

Acontece que talvez haja intersecção desses universos, portanto, na leitura do poema o leitor tem a liberdade de ordenar as estrofes da maneira que o apetecer, inclusive dando uma de bandeirante, alinhavando diferentes mundos (Cada coluna representa um deles).

Bom divertimento com este meu poema!

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 24/04/2019
Reeditado em 26/04/2019
Código do texto: T6631370
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