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Eu poderia te contar histórias de um infinito em mim. Conter o meu Ser nas poesias lúdicas, escrever versos melancólicos de uma tristeza sem fim.

Ser poeta é trazer um caos por dentro de si, é ter um mosaico sobre o peito, onde a dor e o amor se misturam.

Ter cada um desses momentos e não morrer nas passagens das estações, em teu furor.

Eu estava revivendo um passado presente, uma ferida antiga que ainda doía e sangrava ao ser tocada pelas lembranças.

Eu poderia viajar pelo tempo, enfrentar as batalhas, vencer a guerra que travei com meus demônios.

Mas no infinito de todo um mundo de ilusões que a minha mente criou;

Fui derrotada por uma força que eu desconhecia, enfraquecendo a minha fé;

Nunca fui heroína das histórias que eu inventei, na fantasia de viver um mundo inventado.

Nenhuma tristeza poderia durar uma noite toda... era o que eles diziam;

Eu, eu sei bem o quanto ela pode resistir ao tempo, já são anos que dura esta noite interminável em mim.