TORPE EXISTÊNCIA
Tarde fria, cinza e lenta.
Sentimentos vagos...
Alma insípida, turva e tênue.
Corpos e formas
vagam por vielas desconexas,
nutridos pela ilusão.
Coros uníssonos
vangloriam sentidos criados,
destinos traçados
pela pena
ilegítima e louca,
que livre, aprisiona vozes,
gritos e lágrimas,
nos densos volumes
da etérea existência.