TORPE EXISTÊNCIA

Tarde fria, cinza e lenta.

Sentimentos vagos...

Alma insípida, turva e tênue.

Corpos e formas

vagam por vielas desconexas,

nutridos pela ilusão.

Coros uníssonos

vangloriam sentidos criados,

destinos traçados

pela pena

ilegítima e louca,

que livre, aprisiona vozes,

gritos e lágrimas,

nos densos volumes

da etérea existência.

MARCO ANTONIO BREGONCI
Enviado por MARCO ANTONIO BREGONCI em 22/09/2007
Reeditado em 23/09/2007
Código do texto: T664259