Asa do amanhã

agudo pedaço de mim

minha roupa, meu sapato.

azul escuro quase preto afia-me o peito

por onde anda a faca doce que me sorri

desbotados abismos silvestres?

vem, volta para mim...

recorta o tumulto da alma

usa-te como arma, no amanhã.

pois perdi a capacidade de morrer.

Vania Lopez
Enviado por Vania Lopez em 10/05/2019
Código do texto: T6643642
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