FRAGMENTOS.
Não serei vergel
após a madrugada,
por mim passam rios
de solidão,
um canto me disperta,
a água pinga na pedra,
enquanto minha alma
desagua em outros
oceanos,
ouço pipilar os grilos,
um cão rosna
para a noite,
lá no fundo o canto das
águas embalam estrelas,
eu apenas escrevo
o que me é permitido.
Não serei vergel
após a madrugada,
por mim passam rios
de solidão,
um canto me disperta,
a água pinga na pedra,
enquanto minha alma
desagua em outros
oceanos,
ouço pipilar os grilos,
um cão rosna
para a noite,
lá no fundo o canto das
águas embalam estrelas,
eu apenas escrevo
o que me é permitido.