ÍSCA POÉTICA.
Peguei meus sonhos,
taquei ao vento,
queria tocar a lua,
enamorei as estrelas,
me implorei ,
como uma criança
implora os seios da mãe,
nada me restou ,senão
seu olhar atravessando-me
as víceras,
como a fria faca á maçã,
pedi-te água , não me destes,
me propus beber teu sorriso,
não topou,
toquei uma lira afinada,
desenhei em tuas retinas,
a força do amor,
nada de comoção,
lá fora tudo em silêncio,
tudo em seu lugar...
E, quando me sentia morto,
um sonho voltou,
me trouxe a lua?
Não ,
me disse o sonho.
Trouxe lágrimas para chorar,
lenços para secar,
e um ombro para sobrepor
a ociosa cabeça.
Peguei meus sonhos,
taquei ao vento,
queria tocar a lua,
enamorei as estrelas,
me implorei ,
como uma criança
implora os seios da mãe,
nada me restou ,senão
seu olhar atravessando-me
as víceras,
como a fria faca á maçã,
pedi-te água , não me destes,
me propus beber teu sorriso,
não topou,
toquei uma lira afinada,
desenhei em tuas retinas,
a força do amor,
nada de comoção,
lá fora tudo em silêncio,
tudo em seu lugar...
E, quando me sentia morto,
um sonho voltou,
me trouxe a lua?
Não ,
me disse o sonho.
Trouxe lágrimas para chorar,
lenços para secar,
e um ombro para sobrepor
a ociosa cabeça.