Síria

Dói a carência do dia,mil faces atravessa-nos as mãos,ninguém se dá conta
Do corte e do talhe,as manhã mais mornas ,fazemos olhos mais sedentos,
Cala a fera alma minha,sola a vida,ceifa meio abraço,ninguém escapa dos ferros!!

Um talvez grita em terra de muitos,em alpendres de tantos,e a lágrima não conta;
Acaba a vida,e se passa as cores da vida na Síria, seus suores e firmes olhos!
Outra face não se verá mais,genocídio e pautas frias de jornais cansados,secam!!

Dói a pedra bruta,mas as pedras têm sentimentos,clamam o sangue derramado!!

Dói o pisado de chão,e a separação não de arame, mas do mundo que rói a vida!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 18/05/2019
Reeditado em 18/05/2019
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