Ninguém sabe das dores que sinto
Mão, pés, ossos moídos.
Nem precisam saber
Pois, que, incomoda saber!
Eis que varrer dói.
Lavar… pensar na dor… vontade de desistir.
Aprender a conviver com um olho só…
Deixando o sol entrar pela peneira!
Eis, que quando abro os dois:
Filhos já crescidos
Rusgas envelhecidas
Sepultadas as alegrias e tristezas!
Qual borboleta sem cor
Sem voar.