Costumava partir pela manhã.
Flores e lágrimas ficavam no ontem,
No entanto, tudo mudou.
O fechar dos olhos,
O abrir da mente,
Meus segredo não mais escondidos,
Na verdade, mais claros do que nunca.
Quantas gargantas queimadas por eles?
Melodias baratas de um disco que não roda mais.
Um reflexo líquido
Tentando lavar minhas cicatrizes
Que são vistas da janela mais alta,
Do prédio mais alto
De uma cidade fantasma.

O frio traz consigo toda minha dor,
O calor lembra da minha posição de miséria.

Passageiro dessa excursão
Com destino ao incerto.
Risadas e mais Risadas
Todas vindas do inconsciente.
O incerto mais que certo
Vem me assombrar em sonhos.
Como odeio meus sonhos!
Trazem o absurdo, a claridade presente
Na escuridão dessa noite.
Claridade reveladora de escuras coisas...
Em meio a todo perigo dessa estrada
Que tende a melhorar.
Mais risadas podem ser ouvidas,
O prazer do atormento
Dia e noite
DiaeNoite
De noite, tudo fica pior.
E agora,
Nem mesmo a paz da manhã posso esperar.
Rafael Petito
Enviado por Rafael Petito em 19/05/2019
Reeditado em 28/08/2019
Código do texto: T6650972
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