Lágrimas do sol

Na terra seca sem fim,

Onde nada brota alem de dor;

Desolação que assola em mim,

Não existe nada alem de temor.

Ó chuva por onde andas?

Rios imponentes secaram;

So há dor por estas bandas,

Do verde, poeira e solidão restaram.

O horizonte amarronzado,

É um deserto sem fim;

Angustia o coração desolado,

Deixando feridas abertas em mim.

O parco mudo rouxinol,

Voou para outros ares afobado;

Escorrem nele lágrimas do sol,

Por ter tido seu canto silenciado

Roger Santos
Enviado por Roger Santos em 19/05/2019
Código do texto: T6651320
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