Escritos de uma Pena Embebida em Sangue e Dor

Eu já não sei nada da vida

eu já morri mil mortes

já fui recorte de um jornal

fui mente, alma e animal;

já não sei o que dizer

o meu resto é a poesia

minha música é sem melodia

minha morte reflete o dia

e, o depois é meio sei lá

fico com um pé na cova

o outro tá no sabonete

mas, é minha poesia, enfim;

bem mais pra lá de mim

bem mais pelos outros que eu

mas, minha pena se embriaga em sangue

que jorrou dos meus sentimentos.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 26/05/2019
Código do texto: T6657123
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