O Elixir da Esperança

Quero a lucidez em um copo de fagulhas d'água

Para esperar a noite me abranger com seus olhos brilhantes

Enquanto meus sentidos se despedem da saudade no casulo da fraternidade

Deságuo meus pensamentos no mundo ritmado dos sonhos

Esperando alguém me dar uma sobrevida na virtude do amanhecer

O doce ritmo das estrelas não acompanha a fraternidade de meus rebuscados

Onde o elixir de minha esperança se dissipa nos vales normativos da paz

Onde o apogeu rejuvenesce as áureas magistrais da ilusão no dever ilusivo da esperança

Belos e ritmados são seus olhos minha linda donzela

Quando deságua seu olhar no ritmo da madrugada

A felicidade transpõe os sentidos fraternais do orgulho inóspito no matrimônio da justiça

Enxergo até a arte saudosista dos seus olhos e me encanto

Com seus lábios no lacrimejar indecente de seu olhar

A ascensão deságua suas emoções no descenso de minha juventude

Onde quero transpor os abissais desejos na curvatura de seu corpo

Na longevoltura de minha solidão na fraternidade saudosista no hábito inerente do amor