contactei a boca pra pedir uma pizza ...
contratei uma puta pra cuidar das finanças,
amei uma maluca que não ama ninguém,
cortei da raiz o que me gera ganância,
também me tornei da loucura refém ...

água do poço entornei, matei minha sede ...
cortei os pulsos, voltei, com uma seda e um verde, 
dei meus pulos, votei, em nulo fugindo da sede
onde vivem os porcos que lucram
em cima do pouco do resto,
suor no rosto do resto ...

ar condicionado só se sente no move,
massa condicionada, só sente-se
abaixe a cabeça e consente, nem se move
ou lhe cortam a cabeça
e te mandam pra vala,
uma ova! o poder ta com o povo,
não participo dessa caçada
dos que babam o ovo de 
quem nem tem colhões,

me perdi, pra encontrar-te de novo ...
amar-te em colchões, chãos e chuveiros,
pedi lhe um beijo ao sair de manhã ...
te vejo mais tarde e também no espelho,
canso da arte mas não do teu cheiro.