Tormento solitário

Com muita atenção o público observa

Os mais ousados jogam pedras,

Outros com olhar piedoso

Não ousem mover um músculo

Em meio a trevas, o sujeito tenta se arrastar

Deixando rastro de sangue

Com seu corpo fraco e frágil, peleja contra o temporal

Seus pés descalços pisam em espinhos

Penetrando sua carne, mais fundo

Gritos dentro de sua alma

Seu suplício penetrando cada vez mais fundo

Se rasteja, dia após dia

Fitando todo o sangue derramado

Segue quebrado ao seu destino.

Mikaela Ferreira
Enviado por Mikaela Ferreira em 03/06/2019
Código do texto: T6663520
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