Tormento solitário
Com muita atenção o público observa
Os mais ousados jogam pedras,
Outros com olhar piedoso
Não ousem mover um músculo
Em meio a trevas, o sujeito tenta se arrastar
Deixando rastro de sangue
Com seu corpo fraco e frágil, peleja contra o temporal
Seus pés descalços pisam em espinhos
Penetrando sua carne, mais fundo
Gritos dentro de sua alma
Seu suplício penetrando cada vez mais fundo
Se rasteja, dia após dia
Fitando todo o sangue derramado
Segue quebrado ao seu destino.