Visão de Xamã

Quantos impossíveis fizeram-se possíveis

Na poesia... Escrita... Dita... Que grita!

E regurgita... Palavras desditas

Nas psicoses da amanita muscaria

Quantos sóis se puseram antes de amanhecer

Esse dia de cores cortantes e pulsantes

Que alimentam a visão do velho xamã

Olhando as lembranças do amanhã

E as estrelas caídas no meu quintal

Apagaram-se e deixaram vestígios

De um mundo distante e vibrante

Onde foram deixados todos os sortilégios

Caí em pranto e levantei sorrindo

Quando reli as anotações do hierofante

Que escondiam o princípio de tudo

Símbolos perdidos que me deixaram mudo

E mais uma vez chorei...

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 09/06/2019
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