De psicólogo, todo mundo tem um louco

Desprendendo do passado, existo menos pesada, menos cansada

Ah, e o descaso? Se foi.

Desfiz-me do rosto com reboco, de (conceitos de) “roupas de puta”

Permiti-me explorar os planetas, cometas e crateras, presas no olhar de um moreno espontâneo

Apaguei o maço de cigarros, que aquecia minha consciência

Das dores, faço neste momento um poema de despedida e ascensão a algo novo.

Abri meus pequenos globos, para que meu universo transparecesse na escuridão dos meus olhos negros

Ainda que eu me incomode com “estalos” de pescoço, com o desleixo do mundo moderno, do apreço que nutre o ego e das ciladas armadas por pessoas desencontradas de si

O importante é que agora não preciso diluir nada disso em um copo de gim, rum, vodka... Enfim...

Deixo que tudo se esvaia, sempre que tenho aquele serzinho perto de mim

Hoje sou a mulher mais feliz comigo mesma e com ele? Eu sou mais eu.

Delírio Rodrigues
Enviado por Delírio Rodrigues em 09/06/2019
Reeditado em 09/06/2019
Código do texto: T6668846
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