De psicólogo, todo mundo tem um louco
Desprendendo do passado, existo menos pesada, menos cansada
Ah, e o descaso? Se foi.
Desfiz-me do rosto com reboco, de (conceitos de) “roupas de puta”
Permiti-me explorar os planetas, cometas e crateras, presas no olhar de um moreno espontâneo
Apaguei o maço de cigarros, que aquecia minha consciência
Das dores, faço neste momento um poema de despedida e ascensão a algo novo.
Abri meus pequenos globos, para que meu universo transparecesse na escuridão dos meus olhos negros
Ainda que eu me incomode com “estalos” de pescoço, com o desleixo do mundo moderno, do apreço que nutre o ego e das ciladas armadas por pessoas desencontradas de si
O importante é que agora não preciso diluir nada disso em um copo de gim, rum, vodka... Enfim...
Deixo que tudo se esvaia, sempre que tenho aquele serzinho perto de mim
Hoje sou a mulher mais feliz comigo mesma e com ele? Eu sou mais eu.