Angustiante letargia
Em minhas angústias, o tempo para
O parasita se alimenta dos restos
Tornando-se parte do ser,
A sua sombra
Lentamente se desenvolve,
Tomando forma com sua personalidade
Fantasiando os mais apavorantes pesadelos
Abrindo sua boca monstruosa,
Cuspindo palavras asquerosas
Como uma lesma, deixa seu rastro de podridão
O público assiste aflito, com muita repugnância
Sua voz tenebrosa, grita com prazer
Com muito prazer esmaga o corpo,
Destrói cada osso enfermo
Vitorioso _ exibe a cabeça como um troféu
Humilhando perante ao público melancólico.