A SOLIDÃO

“Ruas” desertas, silenciosas...

Coração valente chora.

Espremido por horas dolorosas

Geme, lamenta, implora.

Quantos “mendigos” desses... Há?

“Mendigando” afeto

Solitário como num ventre, um feto.

Quantas “ruas” desertas!

Que já espera as horas certas

De choro brusco,

Ao ver no poente

O lusco-fusco.

A falta de um abraço,

O vazio no terraço,

O barulho d’um passo

“fantasmas”! Embaraço.

Penso eu, nas lágrimas-madrugadoras,

Sofredoras...

Quisera eu, poder estar lá...

Para fazer desmoronar

Essas horas injustas

E diárias

Das pessoas solitárias.

Ênio Azevedo

Agradeço a Deus pela minha vida de Bênçãos...

Rica do ser uma pessoa feliz

E jamais mergulhado na solidão,

Mas sem abrir mão de enxergar

O sofrer daqueles que, infelizmente,

Vivem essa realidade.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 16/06/2019
Código do texto: T6674526
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