rasc. ³

pode falar que não me ama,

te odiaria se o fizesse,

fiz esses versos

retirando-os da lama,

alimentando-os

com as sobras dos restos

dos vícios q' aprisionam minh'alma,

liberte-a,

acorrente o q' resta na cama,

faça sentir-me supérfluo,

tantos versos, enterrados

na tumba da alma,

onde o errado me acalma

e o certo sucumba-se

a falta de um toque macio,

onde boas ações sejam

mais valiosas q' ouro maciço,

um maço num bolso

no outro o castigo,

o q' enfraquece o corpo

me aquece por dentro,

faz sentir-me mais vivo,

um erro,

tentemos de novo,

porquê tememos perigos?

omite-se ...

o estampado no rosto,

obtemos aquilo q' pedimos.

R Lelis
Enviado por R Lelis em 26/06/2019
Reeditado em 26/06/2019
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