"AS MARGENS DA SOCIEDADE"

E voltar-me-ei a ti poeta Gregório de matos

E lá do passado quem sabe resgatar

Incompreendidos, ignorados seus versos

Neste versos em ti se espelhar, ou tentar

Conhecido poeta do período colonial (Gregório de Matos)

Seus versos a muitos incomodava e satirizou e incomodou

Hipócritas que não suportavam aos versos da verdade

A custo procuravam ocultar a realidade

As margens da literatura, boca do inferno se tornou

O poeta que com seus versos a muitos atingia

Ainda que sutilmente em forma de poesia

Lhe puseram a margem os que a carapuça vestia

Marginalizado por conservadora sociedade

Jogado as margens da literatura

Jamais resgatados versos e suas verdades

Venho poeta suas obra exaltar, lhe jubilar

Seu nome que um dia ousaram enlamear

Gregório de Matos, filho da Bahia

O primeiro reconhecido poeta no exterior

Por sua valentia nos versos de sua poesia

Desperte poeta com seus versos e maestria

Denunciavas aos abusos na Bahia

Poderosos e Indignos incessantemente lhe perseguia

Se valiam do que a posição lhes permitia

Hoje em seu nome venho nestes versos te regozijar

Neste poema me faltaria lugar pra enumerar

Quantas injustiças impossíveis nominar

A de chegar o dia do conservadorismo a ti possa se retratar

Quando todos forem iguais,

Literatura, não deveria haver discriminação

Anônimos, desconhecidos ou nobres esquecidos

Haverão de serem por suas obras reconhecidos

Somos todos filhos do mesmo dom

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 28/06/2019
Reeditado em 28/06/2019
Código do texto: T6683930
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