O MENINO COLONO.


O menino nasceu
para vida,
antes era fim de noite,
e não tinha estrelas,
quando o sol nasceu
ele resurgiu como
pingos de ouro nas
terras de Minas,
o menino logo virou
lava,
sujou seus pés de poeira,
amansou burros bravos,
venceu a ditadura,
sentiu resquícios de liberdade,
fingiu ser democrata,
se enganou com a pseudo
democracia,
discutiu politica,
questionou os três poderes,
viu o menino de antes voltar,
não permitiu...
Sonhou com uma pátria soberana,
desapontou-se,
uma dia que estava só,
chorou todo seu engano,
abriu a janela,
sentiu-se vivo,
sorriu para o sol na condição
de colono,
como colono viveu,
como colono a de morrer.




 
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 29/06/2019
Código do texto: T6684733
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