SEMPRE QUANDO CHOVE
 
Sempre quando chove você morre
Por ser pássaro frágil
Querendo abarcar distâncias
 
Sempre quando chove, minha vidraça
Chora como meus olhos tristes
Na solidão sob o barulho no telhado
 
Sempre quando chove, o vazio
De um ninho frio e dilacerante
Sem o calor do teu peito, me tortura
 
Mas a tempestade uma hora passa
E você ressurge com mais graça
Para reflorir essa atmosfera sufocante

 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 30/06/2019
Reeditado em 30/06/2019
Código do texto: T6685075
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