O GUARDIÃO DA PÁTRIA.

Da madeira
cavacos,
dos olhos lágrimas,
o que ei de fazer,
se em mim mora
um retrato abstrato,
farei estradas e pousos,
contarei verdades
e anedotas,
serei irremediável nos
meus gritos,
não terei atalhos,
seirei a boca a espera
do beijo...
Ou o tiro querendo 
o alvo,
mas enquanto existir a pátria,
serei seu gaurdião,
se não tenho armas,
faço poemas,
se não há verdades,
planto esperança,
serei um olho além,
um simples além do tempo,
desta afirmativa não abro mão,
serei guardião da pátria,
sem armas, sem mentiras,
mas com poemas .

 
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 04/07/2019
Reeditado em 13/07/2019
Código do texto: T6688503
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