DESMORONAMENTO

DESMORONAMENTO

Procuro-te nos escombros do passado

Minha mente, insensata,

Recusa-se a entender o que deu errado.

Sempre cantavas bravata,

Eras o orgulho em pessoa

A falar da nossa vida boa,

Do quanto teu amor era dez.

Num repente,

abriu-se um rombo na muralha

e, feito um corte de navalha,

não restou nem semente.

MADAGLOR DE OLIVEIRA
Enviado por MADAGLOR DE OLIVEIRA em 06/07/2019
Código do texto: T6689555
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