SILÊNCIO
O silêncio tomou conta de mim
Não há músicas, nem risos
Não há vento lá fora
Nem lamento
Existe uma calmaria
Como a lua quase invisível
Um sossego na alma
Que assusta, dilacera
Que esmaga a dor
Uma mão, que não mais acaricia
Porém, mata vagarosamente
Como se mata uma flor
Existe um mar de ilusões
Transbordando em lágrimas
Que saem, dos olhos meus.