ABSOLUTAMENTE

Nem tudo se revela

Quando já evidente

Seja absolutamente

Humano ou místico

Do oceano vê-se somente a superfície

Do infinito

Aquilo que o olho enxerga à frente

Cru ou verdadeiramente artístico

Somos o engano da aparência

Quando achamos que o belo

Docemente deixa de ser feio

E a feiura traduz-se

Por desconforto impertinente

Conceituamos por beleza

O que nos apreende

E repreendemos na grandeza

O que recusa o absurdamente

Se mal acreditamos no real

Que dirá deus de nossa mente!