velemos a vida

o que um dia já soube

não mais eu sei,

como escreverei belos versos?

se todo amor que me coube

amor eu te dei,

é como ter-te tão longe

no entanto tão perto,

tanto te amei ...

a partir do instante

em que senti teu afeto,

no peito onde aperta

a saudade constante,

do mundo em q' vivo

tornei-me incrédulo,

aponte-me os erros

tudo q' fiz te confesso,

pois a ponte pros medos

é temer ser feliz ...

e viver só de resto,

longe dos prazeres ...

em constantes decepções

sou o mesmo menino inquieto,

decepcionar-me tornou-se lazeres,

observo distante as constelações

por vezes minh'alma aquieta ...

no aconchego ...

de uma linda mulher,

um nó na garganta

quando te vejo,

no fim tanto faz,

tanto fez, deixe ser ...

quero amar-te outra vez, te esquecer.

R Lelis
Enviado por R Lelis em 17/07/2019
Reeditado em 17/07/2019
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