CISNE BRANCO

É chegada a hora, de deitar meus sonhos no tempo

O manto sagrado, começa a se estender sobre mim

E o cisne branco, já toma, em nado silencioso

O caminho dos lagos, em direção ao poente.

Não devo mais sonhar

Sonhos, chegam como uma despedida

Uma oração aos céus, ao infinito

Estrelas, lançam raios brilhantes em minha direção.

O sol, vez ou outra, ofusca-me a visão

E vultos dançam sobre mim

Querendo levar-me a bailar

Em outros tempos, em outras dimensões.

A canção que ouço ao longe

Tira-me lágrimas dos olhos e me convida a partir

Devo mesmo me despedir, tenho que ir agora

Junto com o sol poente, eu vou…

MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI
Enviado por MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI em 20/07/2019
Reeditado em 07/09/2019
Código do texto: T6700520
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