TEMPESTADES

Venho de muitas tempestades

Preciso consertar o casco do meu barco

Ele não resistiu às tormentas

Partiu-se, quase afundou

Numa viagem remota

Usei das velas, e para me salvar

Deixei ir ao sabor dos ventos

Deus, colocou suas mãos protegendo-me

Mas ainda preciso consertá-lo

Sei que a qualquer momento

Outra viagem iniciarei

Talvez, navegue para longe

Talvez, não volte para meu ponto de partida

Deixei um baú de recordações

Você está ali, devo lhe deixar

Você era a razão do meu viver

Agora, tornou-se um tormento

Misturando com as tempestades

Que se formam em minha vida

Não devo mais vê-lo

Preciso de um sol em minha vida

Um sol que brilhe intensamente

E me faça sorrir.

MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI
Enviado por MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI em 20/07/2019
Reeditado em 07/09/2019
Código do texto: T6700535
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