Minhas mãos
Minhas mãos, calejadas,
vão crescendo com o tempo.
Pois são batidas na vida,
Espalmadas no fogo do trabalho.
Pulsante eu as sinto,
Vejo nelas o fruto da vida,
A experiência,
a dor de quem cresce.
Tudo se faz pequeno agora
Elas circundam os objetos
com mais facilidade,
Firmeza, manisfestam prosperidade.